INFORMAÇÕES GERAIS:
Título: Amei, perdi, fiz espaguete
Autor: Giulia Melucci
Editora: Record
Categoria: Biografia e Memórias
Acabamento: Brochura
Edição: 2010
Idioma: Português
País de Origem: Brasil
Número de Páginas: 313
CONTRACAPA:
"Todos os homens que passaram pela minha vida foram inspirações culinárias, e, se não compreendi nada do amor, pelo menos aprendi a cozinhar com a maior simplicidade, liberando o máximo de sabor, porque, quando se ama, se quer tempo para outras coisas além de comer. Mas considero a boa comida o melhor complemento para os muitos prazeres que o amor oferece.".
A deliciosa autobiografia de Giulia Melucci é um hilariante relato de seus romances frustrados e das receitas de dar água na boca que usa para seduzir seus homens e depois se consolar quando os relacionamentos terminam.
De um afetuoso alcóolatra aos clássicos homens com horror a compromisso da cidade de Nova York, e de um hippie passado da data de validade a não um, mais dois romancistas, Giulia cozinhou para todos eles.
Cada romance traz alegrias, lágrimas e um prato de massa de despedida.
Salpicadas ao longo de seus contos sobre viver e amar em Nova York estão velhas receitas de famílias italianas. A autora ensina a preparar comida reconfortante para corações machucados - os ingredientes perfeitos para capturar o coração de um namorado elusivo - e até dá as coordenadas para a horrível "sopa bêbada", feita para ela às quatro da manhã por um homem que claramente não era o "tal".
Irresistível e apetitoso, "Amei, perdi, fiz espaguete" é uma história sobre amor, paixão e, claro, boa comida.
COMENTÁRIOS E RESENHA:
Depois de fazer o escrutínio de sempre na hora de adquirir um livro, ou seja, ver se a capa e o título me agradam, ler a contracapa, orelhas e o início do primeiro capítulo, fazendo um paralelo mental com meu estado de espírito para categoria de leitura do momento, resolvi comprar esta obra e comecei a lê-la no shopping, sentada confortavelmente numa poltrona da Starbucks, bebericando meu frapuccino.
O livro é leve, flui muito, li em poucas horas. Dei risadas e fiquei com vontade de cozinhar todas as receitas maravilhosas que a Giulia ensina ao longo da obra. Adorei os títulos das receitas e modos de preparo, que ela, espirituosamente altera conforme seu humor em relação a um dos "desclassificados" que namora.
O enredo está longe ser como "Comer, rezar, amar" ou mesmo "Como água para chocolate", este último inigualável, mas cativa desde o início, pois não há como não se identificar com Giulia e seus fracassos amorosos. Uma mulher bem sucedida profissionalmente, com um grande número de amigos, mas que não consegue ter o que mais quer: um marido e, quem sabe, até filhos, este último desejo, deixado de lado com o passar do tempo.
O interessante é observar que Giulia, como a maioria das mulheres que foram criadas em um ambiente conservador e sexualmente repressor, sofre de uma intensa baixo autoestima e, consequentemente, autodesvaloriza-se, permitindo que homens egoístas, problemáticos e que não conseguem perceber a mulher incrível que está diante deles, a machuquem profundamente.
Também está claro o quanto Giulia é dependente da aprovação alheia e como cria relações simbióticas com seus namorados, que acabam por interferir em sua individualidade, mascarando e lesando o seu próprio eu.
Há momentos em que o primeiro pensamento que vem a cabeça do leitor é "Giulia, peloamordedeus, pára! Ele não merece que você faça isso por ele", mas, depois de alguns segundos, a única coisa que se pensa é "Giulia, você é maravilhosa, pena que esse bossal nunca vai enxergar isso".
Eu diria que é um livro que trata dos dilemas das mulheres solteiras de hoje, que vivem em grandes metrópoles, são bem sucedidas profissionalmente, mas ainda não encontraram um homem que valha a pena.
Livro para ser ler nas férias, quando não se quer pensar muito, mas se quer dar boas risadas.
Oi Carol, também fiquei com vontade de ler esse livro, acho que porque também adoro comida kkkkkkkk
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